maio 12, 2020

ARROZ DE POLVO



Arroz de polvo
Apetecia-me um risotto, mas não queria continuar o processo de engorda invernal, acentuado pela vida caseira que tenho tido desde Março. Assim, fiz um arroz de polvo muito sedutor.

Depois de arranjado pela peixeira e congelado, cozi o polvo num caldo aromático feito com uma cenoura, uma cebola, um alho francês, todos em pedaços, uma folha de louro, um ramo de salsa, sal e pimenta, durante uns 40 min (o tempo vai depender do tamanho do polvo), em lume baixinho e o tacho tapado (ou na panela de pressão uma meia hora) Deixei arrefecer, reservei a água da cozedura e cortei o polvo às rodelinhas. A água que se coloca na cozedura deve cobrir o polvo, não mais. No final, se houver muito líquido pode ficar ao lume a reduzir para concentrar o sabor.

Noutro tacho, aqueci umas três colheres de sopa de tomatada, que já tinha feito com um refogado de cebola, alho e azeite, ao qual juntei uns tomates e umas folhas de mangericão e orégãos frescos, sal e pimenta.

Depois, deitei umas 200 grs de  arroz (queria carolino mas como não tinha usei arroz para risotto). Deixei uns minutos ao lume mexndo sempre para não se pegar ao fundo, juntei meio copinho de vinho branco, mexi mais um pouco até não se ver o líquido e o álcool evaporar, e fui juntando a água quente de cozer o polvo (que temperei com sal), aos poucos e à medida que ia sendo absorvida pelo arroz.

Quando o arroz estava cozido mas al onda, não espapaçado, juntei uns coentros picados e parte do pouco do polvo às rodelinhas, que tinha reservado. Deixei o arroz sossegado em tacho tapado uns minutos, após os quais servi com uns pingos de limão.

Estava muito guloso e sem as calorias de um risotto, a ver se não saio desconfinamento só com grua, pela janela! Ao restante polvo, fiz um polvo de vinagreta, que a M. comeu ao lanche, sem pão, directo da tigelinha!

Ana

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