julho 22, 2013

WOMAN ON TOP


Como o aroma de uma MOQUECA DE CAMARÂO  pode mudar vidas...


WOMAN ON TOP
I´m Isabela Oliveira and this is PASSION FOOD...

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MOQUECA DE CAMARÃO


A Moqueca de Camarão tem andado a ser muito falada nestes dias. 
Feita num dia Especial em grande quantidade, o que sobrou aguarda no congelador para um jantar de amigos, adiado até... um dia destes.
 A Moqueca lembra-me o Brasil, as férias, as cores laranja, os momentos de prazer, e o filme WOMAN ON TOP com a Penélope Cruz que, apesar da sua leveza, prova que a Música Brasileira acompanhada dos aromas de uma Moqueca de Camarão e ainda de uma Caipirinha nos pode transportar... para a ALEGRIA dos Países Quentes.

A Moqueca, prato indigena de origem Baiana, é uma espécie de cozido com peixe ou marisco, ao qual se acrescenta o leite de coco e o azeite dendê, daí a sua cor laranja.
A minha receita é um misto de várias outras, mas mantêm o conceito original - a diferença está que uso um "fumet de camarão" e uma pasta de amendoins, como no Vatapá, outra receita Baiana.

Ingredientes
  • 1/2 Kg camarão - 4 pessoas
  • 2 cebolas grandes
  • 1 lata de leite de coco
  • 1 CS azeite dendê
  • 1 tirinha de pimento vermelho
  • 1 tirinha de pimento verde
  • sal a gosto
  • 1/2 limão em sumo ( aproveitei um cubo que tinha congelado)
  • coentros a gosto
  • 1 punhado pequeno de amendoins sem sal
Preparação
Comprei os camarões já cozidos no Supermercado, porque prefiro a sua cozedura, e porque não tinha muito tempo, descasquei, temperei com o sumo de limão, sal e coentros.
As cabeças, aproveitei para estufar sobre um refogado de azeite e cebola, esmagá-las e aproveitar o caldo de camarão (fumet de camarão).


Num tacho coloquei azeite, as cebolas, os pimentos cortados em cubos muito pequenos e estufei um pouco.
Acrescentei o azeite dendê e estufei mais um pouco.
De seguida, acrescentei o leite de coco,  o "fumet de camarão" e os amendoins triturados.
No fim acresceitei os camarões descascados, polvilhei com coentros frescos e serviu-se acompanhado de arroz branco.
Não esquecer o acompanhamento final de uma BoA MúsicA BrasileirA.

Lou

julho 18, 2013

A PASTELARIA

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A PASTELARIA
Mário Cesariny

Afinal o que importa não é a literatura nem a crítica de arte nem a câmara escura 

Afinal o que
importa não é bem o negócio
nem o ter dinheiro ao lado de ter horas de ócio 

Afinal o que
importa não é ser novo e galante
- ele há tanta maneira de compor uma estante 

Afinal o que
importa é não ter medo: fechar os olhos frente ao precipício
e cair verticalmente no vício
Não
é verdade rapaz? E amanhã há bola
antes de haver cinema madame blanche e parola 

Que afinal
o que importa não é haver gente com fome
porque assim como assim ainda há muita gente que come 

Que afinal
o que importa é não ter medo
de chamar o gerente e dizer muito alto ao pé de muita gente:
Gerente! Este leite está azedo! 

Que afinal
o que importa é pôr ao alto a gola do peludo
à saída da pastelaria, e lá fora – ah, lá fora!
– rir de tudo
No riso admirável
de quem sabe e gosta
ter lavados e muitos dentes brancos à mostra 


Exposição Real-Surreal 


Lou

julho 10, 2013

O PATO...QUIM QUIM QUIM





Magret de Pato

Por incrível que pareça nunca tinha feito este prato muito simples e muito bom.
Em vez de comprar os peitos de pato, a senhora do talho aconselhou-me a comprar o pato todo, que saía mais barato e ainda podia aproveitar o resto para fazer um arroz de pato, e foi o que fiz.

Chegada a casa, congelei o restante pato e tratei assim os magrets.

Ingredientes
  • 2 magrets de pato
  • sumo de 1 laranja grande
  • sal e pimenta
  • azeite
  • 1 c sobremesa açúcar
  • 1 c sobremesa mel
Dei uns golpes em cruz na pele, temperei o pato com o sumo de laranja, sal e pimenta e deixei assim durante a tarde. Não esquecer não deitar fora o líquido da marinada.
À hora do jantar, aqueci o azeite, retirei o pato da marinada e tostei 5 min de cada lado, primeiro do lado da pele de modo a que ficasse crocante e vertesse alguma gordura para a frigideira. 

Para quem gostar da carne em sangue, o pato está cozinhado. Mas para mim, não!

Tendo aquecido previamente o forno a 160º, retirei o pato da frigideira e coloquei-o num pyrex com uma borrifadela de azeite para não pegar com a pele virada para cima durante uns 20 min ou até o pato já estar com uma cor menos avermelhada.

Mal o pato estava pronto, retirei do forno e cobri com uma folha de alumínio num local quente, para a carne descansar 5 min antes de se cortar.

Enquanto isto, juntei a marinada, o mel e o açúcar aos sucos de gordura da frigideira, deixei levantar fervura e, mal o pato estava pronto, cortei-o em fatias, coloquei nos pratos e verti o molho por cima.

Acompanhei com arroz branco solto e umas rodelas de laranja.

A maria que nunca tinha comido, adorou!

Receita a repetir, embora eu duvide que volte a fazer a mesma. Não gosto de repetições e há outras formas de fazer o magret que quero ainda experimentar!

Ana

julho 08, 2013

BOLA NOVA


Caricatura do Arqº Carlos Worm
 Está calor, apetece ir à praia da Costa da Caparica e comer um dos bolos na praia como os do "BOLA NOVA" dos meados do séc XX.

Lou