novembro 24, 2013

18 COMIDAS

18 Comidas



  • Direção: Jorge Coira
  • Elenco: Luis TosarFederico Pérez ReyVíctor FábregasEsperanza Pedreño,Gael Nodar FernándezMario ZorrillaJosé María Pérez GarcíaMaría del Carmen Pereira PenaPedro AlonsoNuncy Valcárcel
  • Ano: 2010
  • Duração: 107 min
  • País: Espanha, Argentina

Quantas histórias podem acontecer durante uma refeição, um jantar, um almoço? 24 personagens, 6 histórias, 18 refeições que nos permitem participar em alguns desses momentos.

Ana



novembro 23, 2013

ALMOÇO DE SÁBADO DE OUTONO: PENNE, BERINGELA E REQUEIJÃO NO FORNO

OUTONO
Tarde pintada
Por não sei que pintor. 
Nunca vi tanta cor 
Tão colorida! 
Se é de morte ou de vida, 
Não é comigo. 
Eu, simplesmente, digo 
Que há fantasia 
Neste dia, 
Que o mundo me parece 
Vestido por ciganas adivinhas, 
E que gosto de o ver, e me apetece 
Ter folhas, como as vinhas. 

Miguel Torga
Do livro: Diário X, s/editora, 1966, Coimbra
 Penne, beringela e requeijão no forno

Comecei por pensar numa salada. Tinha uma beringela, um requeijão e comecei a imaginar o que fazer. 
Depois olhei pela varanda e o dia estava escuro, chovia, uma coisinha light era tudo menos o que me iria confortar.
Peguei numa tarteira de ir ao forno e à mesa e comecei a dar forma à minha "salada" de outono.

Ingredientes
  • massa penne
  • 1 requeijão
  • tomatada
  • folhas de mangericão
  • beringela
  • sal e pimenta
  • azeite
  • azeitonas pretas
  • molho branco
  • parmesão
Cozi um mão cheia de massa penne e reservei guardando um pouco da água de cozer.
Cortei a beringela em cubos, passei-a por um pouco de azeite em lume alto e também reservei.
Aqueci um pouco da tomatada que já tinha feito, juntei a beringela, umas folhas de mangericão, umas azeitonas pretas sem caroço e deixei a fervilhar uns 15 minutos ao lume.
Envolvi a massa neste preparado com um pouco da água de cozer a massa (1/2 copo), verifiquei os temperos e deixei aquecer para envolver todos os ingredientes. A esta hora o cheirinho já ocupava toda a cozinha.
Depois de barrar a tarteira com um pouco de azeite, deitei tudo lá para dentro. Espalhei o requeijão cortado aos bocadinhos por cima, cobri com um béchamel e polvilhei com parmesão ralado na hora.

Na hora de servir, liguei o forno a 180º e deixei aquecer e tostar por cima.

Que  belo prato de outono! acompanhei com uma salada de alfaces temperada com azeite e limão! Afinal sempre fiz uma salada.

Ana

SNACK DE BATATA DOCE



Batata doce no forno

Ainda no mercadinho biológico comprei a batata doce.
O gato dorme no sofá, aqueci a casa, preparei um chá e fui para a cozinha fazer esta simplicidade de receita.

Corta-se a batata doce com casca em rodelas com a largura de um dedo, depois de bem lavada em água corrente.
Coloca-se num pyrex, barram-se as fatias com azeite de ambos os lados, salpica-se com um pouco de sal grosso e forno com elas a 180º durante uma 1/2 hora.
A meio do processo, deve-se virá-las.
Quando se espetar bem o garfo, estão prontas.

São boas quentes, mornas, ou frias. Eu levo-as para o escritório e como a meio da manhã antes de uma aula de acqua-bike de 1 hora.
Boa fonte de carbohidratos sem colesterol!

Ana

DOCE DE RUIBARBO COM LARANJA E CANELA




Doce de ruibarbo com laranja e canela

Finalmente encontrei ruibarbo em Lisboa no mercadinho biológico do Campo Grande! Sei que também havia por vezes no Corte Inglês mas nunca encontrei.
Após esse passeio ao mercadinho onde comprei broa de centeio, cenouras, alhos, etc, vim para casa toda contente já a festejar o doce que ia fazer.

Encontrei esta receita do Jamie Oliver, à qual acrescentei a canela.

Ingredientes
  • 4 paus de ruibarbo (750 grs)
  • sumo e raspa de 1 laranja
  • 100 gr de açúcar branco
  • 2 pedacinhos de gengibre fresco cortado finamente
  • canela em pó para polvilhar
  • 2 c água
Corta-se o ruibarbo depois de lavado, em pedacinhos e coloca-se na panela juntamente com o sumo e raspa da laranja, o gengibre fresco e o açúcar. Logo que ferve, baixa-se o lume e fica assim
 a fervilhar por 5 min.
O ruibarbo é muito duro mas amolece num instante.
Depois deixa-se arrefecer. Durante esse tempo o ruibarbo vai absorver todo o líquido.
Vai ao frigorífico.

Misturei então 250 ml de yogurt grego natural com 1 c sopa de açucar branco e as sementes de um pau de baunilha que a minha filha me tinha trazido da Tanzânia.

Na ora da montagem, deitei numa taça, polvilhei com canela e cobri com umas boas colheradas do yogurt.

É muito bom, sente-se muito o sabor da laranja e da canela e o yogurt de baunilha é essencial para acalmar a acidez do ruibarbo e da laranja. Numa versão menos light um creme de mascarpone e/ou natas batidas também liga lindamente.

Óptima sobremesa para rematar um almoço pesado ou acompanhar com uns scones nesta tarde tristonha!

Ana.

novembro 10, 2013

CROQUETES DE VITELÃO COM PICKLES DE MANGA


Croquetes com pickles de manga

Tenho andado muito arredada não da cozinha mas da parte da escrita. 
Cheia de trabalho, não me sobram tempos livres para dedicar a este diário que, infelizmente, às vezes nem semanário é!

Esta semana, quando fui ao supermercado, vi uma carne de vitelão (não sei bem o que quer dizer, vitelo é um bicho pequeno, vitelão será um vitelinho gordo?) muito bonita e lembrei-me do quanto gosto de croquetes e há quanto tempo não fazia.  A ajudar, a memória da Maria ter gostado muito de uns croquetes comprados (não por mim) numa pastelaria...

Entusiasmada com a ideia, trouxe 1 kl de carne depois de ter tido uma explicação sanitária do Sr. do talho em como não podia picar um chouriço juntamente com a carne. Nem sabia que havia alergias graves ao chouriço e que a máquina não podia ficar com restos deste enchido…no talho de Caminha até perguntam se não queremos picar um pouco juntamente com a carne!

Comecei então a preparar os meus croquetes.

twist à receita foi dado no início, quando barrei a carne com uma colher de sobremesa de Mango Pickle Hot, uma pasta feita de manga, sal, óleo, feno-grego, mostarda, pimenta vermelha em pó e açafrão-da-índia.

Dei então uma selagem na carne com um pouco de azeite. Depois baixei o lume e estufei a carne na companhia de 1 cebola, 1 molho de salsa, 2 tomates, 1 dente de alho, duas cenouras, um golo de vinho branco, 1 fl de louro, sal e pimenta qb e um pouco de manteiga. 

Passados uns 30 min de cozedura, deixei arrefecer, retirei as gorduras que a carne ainda tinha e passei a carne no 1.2.3. Passei o molho pelo mix depois de ter retirado a fl de louro, e voltei a juntar carne.
Em vez de fazer um béchamel, fiz como a minha avó fazia e levei tudo ao lume novamente, juntando 4 c sopa de farinha em chuva, 1 copo de leite e mais um pouco de manteiga. Misturei em lume baixo durante uns 5 min e no fim atirei com uma mão cheia de queijo gruyère em tirinhas (melhor seria um parmesão ralado na hora, mas era o que tinha).

Estava pronta a massa.  Bastante mole, deitei-a no pyrex rectangular, deixei arrefecer com película por cima para não ganhar crosta e foi ao frigorífico.

Só no dia seguinte iria moldar os cilindrozinhos.
Ainda desconfiada com o sabor que iriam ter, preparei 3 pratos com, respectivamente, farinha, ovo e pão ralado. 
Comecei por moldar em forma de cilindro uma colher do preparado que deitei  primeiro na farinha, seguindo-se o ovo e por fim no pão ralado. A pasta estava muito mole, pelo que a sua estadia no frio ajudou bastante.

Fritei-os em óleo quente e depois coloquei-os sobre papel de cozinha para absorver a gordura da fritura. Acompanhei com uma salada de tomate e arroz de alho.

A Maria gostou muito, achando um pouco picantes (talvez a colher de Mango Pickle tenha sido demais), mas ficaram bons, principalmente com uma textura extremamente cremosa.

Para um sabor mais tradicional, trocar o pickle de manga por um chouriço ou desfazer uma alheira e juntar à carne.

Ana

SOLO ITALIA TIRAMISU



MUCCHE DI LOMBARDIA

Mascarpone é um queijo típico da zona norte de Itália, da Lombardia. Gordo e cremoso, este é um dos doces mais conhecidos de Itália.
Pelos anos da Constança, a Io fez a sua versão que estava muito boa e que aqui junto a receita. 

Ingredientes
  • 500 gr de mascarpone
  • 1 cafeteira de café forte
  • 2 c sopa de rum
  • 150 gr açúcar em pó
  • 3 ovos
  • 2 pacotes de palitos La Reine.
Bater as gemas com o açúcar. Juntar o queijo e 1 c sopa de rum e continuar a bater.
Bater as claras em castelo e juntar ao preparado..
Misturar o café com 1 c sopa de rum. Mergulhar os palitos no líquido (não deixar amolecer muito) e colocar na base do recipiente em que vai servir. Por cima colocar uma camada de creme.
Repetir a operação terminando com o creme e deixar esfriar no frigorífico durante algumas horas.

Na hora de servir polvilhar com um bom cacau em pó.

Deve servir-se frio.

Ana