Calouste Gulbenkian e o Palacete Silva Graça |
Viveu de um modo discreto os últimos 13 anos da sua vida até 1955 no já desaparecido Aviz Hotel, antigo Palacete Silva Graça da autoria do arqº Ventura Terra na Av. Fontes Pereira de Melo.
Remodelado em 1931 pelo arqº Vasco Regaleira e inaugurado como hotel em 1933, funcionou até 1960.
O Aviz Hotel à época foi considerado "o mais sumptuoso hotel do mundo" devido quer à sua atmosfera quer à sua alta cozinha internacional.
Anguille Grillé à la Sauce Verte, Rouget en Papillote, Merluza à Vasco, Crevette au Curry, Langouste à la créme et au Porto...e pratos nacionais de bacalhau: Bacalhau como nós gostamos, Bacalhau Pensado na cama...e Bacalhau à Conde da Guarda.
Talvez, como arménio, a Calouste os pratos de bacalhau não fossem os que mais apreciasse, mas como quando recebemos estrangeiros, os pratos de bacalhau são aqueles que mais gostamos que provem, escolhi assim, o Bacalhau à Conde da Guarda para revisitar o Aviz Hotel e sentar-me à mesa .
Anguille Grillé à la Sauce Verte, Rouget en Papillote, Merluza à Vasco, Crevette au Curry, Langouste à la créme et au Porto...e pratos nacionais de bacalhau: Bacalhau como nós gostamos, Bacalhau Pensado na cama...e Bacalhau à Conde da Guarda.
Talvez, como arménio, a Calouste os pratos de bacalhau não fossem os que mais apreciasse, mas como quando recebemos estrangeiros, os pratos de bacalhau são aqueles que mais gostamos que provem, escolhi assim, o Bacalhau à Conde da Guarda para revisitar o Aviz Hotel e sentar-me à mesa .
Berenice Rugeroni Pessanha Cisneiros, neta de um dos proprietários do Aviz Hotel, Henry Rugeroni, compilou algumas receitas do legado gastronómico do Hotel, publicadas em revista pelo Unibanco em 2000.
Os Segredos do Aviz Hotel.Receitas com História
Bacalhau à Conde da Guarda |
Ingredientes
- 1Kg bacalhau
- 2 dl azeite
- 1 cabeça de alhos
- 1 cebola média
- 1 /2 litro de natas
- Sal
- Pimenta
- Noz moscada
- Manteiga
- Queijo parmesão
Depois do bacalhau estar de molho durante mais ou menos
24 horas, conforme a espessura, coze-se e tiram-se as espinhas e as peles.
Faz-se um refogado com o azeite, os alhos e a cebola
picados, sem deixar alourar.
Depois junta-se o bacalhau já desfiado e deixa-se refogar um
pouco.
Deita-se num almofariz e pisa-se até ficar bem desfeito,
numa massa fina.
Cozem-se as batatas sem casca e passam-se por uma peneira.
Junta-se o puré obtido ao bacalhau, ligando com as natas,
até ficar num creme não muito fino.
Tempera-se ao gosto com sal, pimenta e noz- moscada.
Deita-se num pirex barrado com manteiga, polvilha-se por
cima com queijo ralado e salpica-se com manteiga derretida.
Vai ao forno a corar e serve-se muito quente. Acompanha-se
com pedaços de pão frito postos à volta do prato.
Seve-se com salada à parte.
Nota: Para esta salada sair bem existem dois ingredientes
que têm de ser de muito boa qualidade: as batatas e os alhos.
Existe mais do que uma versão desta receita de bacalhau, no
entanto a que era servida no Aviz era esta.
Lou
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