@ Lou Rezio
Pomum Granatus - Sumo de romã
A romã é uma baga, e a polpa que cobre as
sementes é o que nós geralmente comemos e bebemos. É rica em ácido elágico, um
antioxidante, e ácido puníceo, um ácido graxo ômega-5, que beneficia a
regeneração das células. O seu sumo, e é disso do que se trata hoje, é uma
fonte de vitaminas A, C e E, bem como de minerais como cálcio, fósforo
e potássio, entre outros. Com um sabor acidulado único, tem uma acção antioxidante
e anti-inflamatória, prevenindo e tratando de vários tipos de ‘maleitas’.
Dito isto e a acreditar na internet, para além
das suas propriedades, gostei das histórias a que vem associada:
Na Roma Antiga, jovens recém-casados usavam coroas
de ramos de romãzeira, como símbolo de fertilidade.
Na mitologia grega, a Romã era relacionada à deusa
Perséfone, deusa da agricultura, da natureza, da fertilidade, das estações, das
flores, dos frutos e das ervas.
Na Bíblia, as romãs surgem nalgumas
passagens e estavam esculpidas no Templo de Salomão, em Jerusalém. Na tradição
católica, a romã é consumida no Dia de Reis, 6 de janeiro.
Há outras leituras mais freudianas, mas
fico-me por estas! seja como for, gosto muito do sumo de romã e da sua cor!
Para abrir a romã, com uma faca parto-a ao meio
como uma laranja. Entre os bagos há umas películas brancas radiais. Com a
faca, dou uns goles na zona das películas, toda à volta, atravessando também a
casca, ficando o fruto aberto como uma flor. Depois, viro sobre a mão, e com a
casca virada para cima bato com uma colher de pau. Os bagos vão-se
soltando.
Claro que a mão está sobre uma taça, para onde os
bagos vão caindo. Funciona muito bem.
Depois, é só colocar os bagos num processador e
coar o líquido!
Este sumo e uma torradinha de pão de massa-mãe de Alcácer e está o pequeno-almoço
feito!
Ana
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