
Adaptei este bolo de iogurte, do chef e chocolatier Jacques Torres, nascido na Argélia, criado no Sul de França e que vive neste momento em NY (curiosamente nascemos no mesmo dia e ano), para um bolo de requeijão com canela e calda de laranja.
Tinha um requeijão a expirar de prazo e uma calda de laranja que tinha sobrado da cozedura das orangettes. Foi um óptmo pretexto para fazer este bolo.
Muito prático porque não há claras em castelo e mede-se tudo em chávenas, tal como no tradicional bolo de iogurte. No meu caso, cada chávena mede 225 cc.
Ingredientes
- 1,5 chav açúcar branco
- 1 laranja grande e biológica (sumo e raspa)
- 1 chávena de queijo fresco ou requeijão
- 3 ovos bio
- 3 chav farinha tipo T55 sem fermento
- 2 c chá baking powder
- 1/2 c chá de canela em pó
- 1 chav óleo de girassol (o chef usa azeite mas, com este, fica um sabor mais forte)
Calda de laranja
Misturar e deixar fervilhar 1 chav sumo da laranja com ½ chav de açúcar durante 10 min. Deixar arrefecer. Deve obter-se uma consistência de xarope.
Pesar todos os ingredientes e reservar.
Pré-aquecer o forno a 180º.
Numa taça, e com ajuda dos dedos, misturar bem o açúcar com a raspa de laranja e juntar o requeijão.
Adicionar os ovos, um a um, batendo com a vara de arames entre cada adição.
Incorporar a farinha peneirada já misturada com o fermento e canela.
No final, misturar o óleo e o sumo de laranja. Como eu tinha ‘blood oranges’, foi as que coloquei. Dá uma cor mais escura e são muito doces. Podem usar-se laranjas normais.
Vai ao forno numa
forma de chaminé untada e enfarinhada. A minha tinha 18 cm de diâmetro medido
na base e 7,5 cm de altura.
No meu forno
ficou 45 minutos a 180º, no tabuleiro do meio.
Mal sai do forno, colocar a forma sobre uma grade, picar a superfície com um palito e verter umas boas colheres de sopa de calda por cima.
Deixar arrefecer um pouco até incorporar toda a calda e desenformar.
Este bolo é melhor no dia seguinte, quando todos os sabores tiveram tempo de se envolver.
Não dá trabalho nenhum a fazer e é mesmo muito bom.
Ana
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